Estava virada para o mar... o vento batia, suave, no meu rosto e permitia-me sonhar... permitia-me viajar e pensar em palavras e sonhos, imagens e sensações que não conseguia descrever...
Para este momento tão especial e tão meu fui acompanhada de uma pequena grande delicia... uma tarte de cones e framboesas que se fazia sentir com o seu aroma perfumado, saindo atrevidamente do meu cesto... Cortei um pedaço, coloquei num prato e servi-me de um copo de vinho...
Ao longe comecei a ouvir um poema que se aproximava e parecia penetrar nestes meus sonhos, nestes meus devaneios... e que parecia querer partilhar comigo este momento de evasão e de prazer...
Ouvia-se assim...
Gosto de ti calada porque estás como ausente
E me ouves de longe, e esta voz não te toca
Parece que os teus olhos foram de ti voando
E parece que um beijo fechou a tua boca.
Como todas as coisas estão cheias da minha alma
Tu emerges das coisas, cheia da alma minha
Borboleta de sonho, pareces-te com a minha alma
E pareces-te com a palavra melodia
Gosto de ti calada e estás como distante
E estás como queixando-te, borboleta em arrulho
E ouves-me de longe, e esta voz não te alcança:
Vais deixar que eu me cale com o silêncio teu
Vais deixar que eu te fale também com o teu silêncio
Claro como uma lâmpada, simples como um anel
Tu és igual à noite, calada e constelada
O teu silêncio é de estrela, tão longinquo e tão simples.
Gosto de ti calada porque estás como ausente
Distante e dolorosa como se houvesses morrido
Uma palavra então, um teu sorriso bastam
E estou alegre, alegre porque não é verdade.
Ao longe comecei a ouvir um poema que se aproximava e parecia penetrar nestes meus sonhos, nestes meus devaneios... e que parecia querer partilhar comigo este momento de evasão e de prazer...
Ouvia-se assim...
Gosto de ti calada porque estás como ausente
E me ouves de longe, e esta voz não te toca
Parece que os teus olhos foram de ti voando
E parece que um beijo fechou a tua boca.
Como todas as coisas estão cheias da minha alma
Tu emerges das coisas, cheia da alma minha
Borboleta de sonho, pareces-te com a minha alma
E pareces-te com a palavra melodia
Gosto de ti calada e estás como distante
E estás como queixando-te, borboleta em arrulho
E ouves-me de longe, e esta voz não te alcança:
Vais deixar que eu me cale com o silêncio teu
Vais deixar que eu te fale também com o teu silêncio
Claro como uma lâmpada, simples como um anel
Tu és igual à noite, calada e constelada
O teu silêncio é de estrela, tão longinquo e tão simples.
Gosto de ti calada porque estás como ausente
Distante e dolorosa como se houvesses morrido
Uma palavra então, um teu sorriso bastam
E estou alegre, alegre porque não é verdade.
Pablo Neruda
E é esta a minha participação no desafio Convidei para Jantar... Um Poema, que desta vez se encontra no blog Come Chocolates, Pequena, uma iniciativa de Anasbageri.
Quando pensei em participar neste desafio veio-me logo à ideia este poema, de que gosto muito, sem que consiga explicar porquê...
A inspiração para a receita fui buscar ao blog chileno da Rosita Vargas, Barato y Rico e dele trouxe esta tarte de aspecto magnifico e de sabor inebriante...
Deixo-vos aqui a receita, mas aconselho, aos interessados a visitar a original porque fiz ligeiras alterações.
Quando pensei em participar neste desafio veio-me logo à ideia este poema, de que gosto muito, sem que consiga explicar porquê...
A inspiração para a receita fui buscar ao blog chileno da Rosita Vargas, Barato y Rico e dele trouxe esta tarte de aspecto magnifico e de sabor inebriante...
Deixo-vos aqui a receita, mas aconselho, aos interessados a visitar a original porque fiz ligeiras alterações.
300 grs de farinha
200 grs de manteiga
3 ovos
100 grs de açúcar amarelo
100 grs de natas
1 colher de chá essência de baunilha
1 colher de chá de fermento
Framboesas
Cones de gelado
Açúcar em pó para polvilhar.
Misture o açúcar com a manteiga amolecida.
Acrescente as gemas uma a uma, mexendo entre cada adição.
Batas as claras em castelo e envolva delicadamente no preparado anterior. Junte a essência de baunilha.
Misture a farinha e o fermento e mexa bem até obter uma mistura homogénea e muito cremosa.
Com esta massa recheie os cones e coloque-os no fundo de uma forma de bolo de 22 cms. Dentro de cada cone coloque também algumas framboesas.
Disponha as restantes framboesas e a restante massa por cima dos cones.
Leve ao forno a 180ºC cerca de 30/45 minutos até que a tarte fique dourada.
Desenforme fria e polvilhe com açúcar em pó e decore com algumas framboesas.
Agora é só partir uma fatia, fechar os olhos e deixar-se levar por uma rima...
200 grs de manteiga
3 ovos
100 grs de açúcar amarelo
100 grs de natas
1 colher de chá essência de baunilha
1 colher de chá de fermento
Framboesas
Cones de gelado
Açúcar em pó para polvilhar.
Misture o açúcar com a manteiga amolecida.
Acrescente as gemas uma a uma, mexendo entre cada adição.
Batas as claras em castelo e envolva delicadamente no preparado anterior. Junte a essência de baunilha.
Misture a farinha e o fermento e mexa bem até obter uma mistura homogénea e muito cremosa.
Com esta massa recheie os cones e coloque-os no fundo de uma forma de bolo de 22 cms. Dentro de cada cone coloque também algumas framboesas.
Disponha as restantes framboesas e a restante massa por cima dos cones.
Leve ao forno a 180ºC cerca de 30/45 minutos até que a tarte fique dourada.
Desenforme fria e polvilhe com açúcar em pó e decore com algumas framboesas.
Agora é só partir uma fatia, fechar os olhos e deixar-se levar por uma rima...
Belíssima escolha a tua. Sou suspeita porque é um dos meus poetas de eleição. Talvez por isso saia daqui de sorriso cheio :)
ResponderEliminarExcelente participação, gostei muito!
ResponderEliminarUm beijinho.
Olá...
ResponderEliminarQue aspecto fantástico ;)... Adorei :;)... Bjokas...
http://nacozinhadaleonor.blogspot.pt/
Uma excelente escolha, o poema é lindíssimo. Adoro Neruda,
ResponderEliminarA tarte é deliciosa e ficou muito bonita, a ideia dos cones é muito interessante.
Bjns e bom fim de semana
Isabel
Achei a tarte lida e com framboesa ficou perfeita.
ResponderEliminarBom fim de semana
bjs
Gostei muito da sugestão :D E do poema também ;)
ResponderEliminarBeijinhos e tem um bom fim-de-semana! :)
Que tarte maravilhosa e veio acompanhada de um excelente poema :) Adorei!
ResponderEliminarBeijinhos,
Joana
Poema lindo.. :) A tarte está uma maravilha.. ;)
ResponderEliminarBeijinhos e bom fim de semana
Coisa mais linda!
ResponderEliminarTer Pablito como convidado para jantar é uma honra...hehehe...
Me senti emocionada,
Bons momentos,
Obrigada!
Com este poema o jantar so pode ter sido soberbo! E com esta sobremesa para colmatar!
ResponderEliminarAdorei as duas coisas Paula!!
Beijinhos,
Mena.
Olá Paula, que linda tarte é uma deliciosa combinação de ingredientes, belo poema!
ResponderEliminarBeijos, Oslaine
Que linda que ficou!
ResponderEliminarbjs
Um convite para jantar apenas nao...um convite para comer em qualquer ocasiao...amei...=D
ResponderEliminarBeijinhos
http://virandocomida.blogspot.com
Olá Paula!
ResponderEliminarUma tarte linda e um poema encantador :)
Às vezes não sabemos bem o porquê de gostar dele, mas dizem-nos tanto alguns poemas.
Percebo-te bem.
Um beijinho.
Olá Paula, a torta ficou linda, com uma aparência muito saborosa e o poema é maravilhoso!!
ResponderEliminarBelíssima participação!!
Beijinhos
Marisa
Deliciosa combinação. Parabéns pela escolha Paula! Beijinhos
ResponderEliminarFelicitaciones por tu inspiración estuviste fantástica sobre mi original, en nombrarlo así debe ser te felicito por la honradez te ha resultado maravillosa junto al poema de nuestro poeta,abrazos y que sigas haciendo mis recetas ya pronto haré una suya que tal me queda,abrazos.
ResponderEliminarOlá Paula além de nos trazer uma tarte lindissima, deliciosa nos presenteia com este loindo poema. Adorei a receita, adoro Pablo Neruda, uma excelente participação. Beijinhos
ResponderEliminarBom dia Paula,
ResponderEliminarÓtimo texto, lindo poema, a tarte é deliciosa e bela,
Beijo,
Vânia
ResponderEliminarOi eu sou John de Fooduel.com. É um site em que os usuários votar receitas
1-10.
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Bonita participação!
ResponderEliminarA tarte tem um aspecto delicioso. :)
Jota
http://searchncook.blogspot.pt/
Olá Paula :)
ResponderEliminarA tua participação é fantástica, uma tarte encantadora em todos os aspectos e o poema que escolheste é maravilhoso, percebe-se porque é que te toca profundamente ! :)
Aplausos ! :)
Beijinhos *
Isabel
www.blogdochocolate.com
http://brisa-maritima.blogspot.pt
Que belo jantar: uma sobremesa deliciosa e um poema comovente!
ResponderEliminaruma bela participação:)
beijinhos
Que aspecto delicioso!!
ResponderEliminarBjocas
A tarte é fantástica, eu adoro framboesas e não lhes resisto! O poema é também lindíssimo :) é uma participação encantadora :)
ResponderEliminarBeijinhos e boa semana*
Lindo! o texto e a tarte, parabéns por todo este espaço, estou a adorar...
ResponderEliminarQue linda participação. Gostei mesmo muito! O poema é lindo!
ResponderEliminarA tarte ficou uma verdadeira tentação. Excelente participação mesmo!
Beijinhos;
Aurea Sá